segunda-feira, 24 de março de 2008

IGREJA PARA TODOS OS GOSTOS

Fenômeno do crescimento evangélico no país dissemina a Palavra de Deus,

Qualquer pessoa que ande pelas ruas das grandes cidades brasileiras há de

ficar impressionado com a quantidade de igrejas evangélicas. São templos,
pontos de pregação, salas e até portinhas, onde o nome de Jesus é exaltado e
o povo de Deus reúne-se para exercer a sua fé. Símbolo da expansão do
segmento evangélico na sociedade brasileira, a proliferação de igrejas, se
por um lado possibilita a disseminação da Palavra de Deus, por outro, gera
situações curiosas. Há ruas com vários templos e até mesmo congregações que
funcionam coladas parede a parede. Agora, engraçado mesmo – com todo
respeito, claro! – é conferir o nome de algumas igrejas. Existe, por
exemplo, uma certa Assembléia de Deus Com Doutrinas e Sem Costumes, no
subúrbio do Rio de Janeiro. No interior de Minas, funciona a Igreja
Evangélica A Última Trombeta Soará. Isso sem falar na Igreja Cuspe de
Cristo, em São Paulo.
Pode-se discutir o gosto de quem inventa tais nomes, mas o fato é que os
aproximadamente 26 milhões de evangélicos brasileiros têm à disposição um
variadíssimo cardápio de opções para filiação religiosa. Curiosos, bizarros
e imaginativos, os nomes de igrejas, digamos, originais, compõem uma extensa
lista: há, por exemplo, a Igreja Pentecostal Alarido de Deus, de Anápolis
(GO), cujos cultos não devem ser nada silenciosos; a Igreja Evangélica Deus
Pentecostal da Profecia, de São Mateus (ES), que não deixa dúvidas sobre o
caráter avivado do povo que se reúne ali; ou ainda a Igreja Evangélica Vida
Profunda, da Itaperuna (RJ), onde o crente, já na entrada, recebe um
estímulo para deixar de lado a superficialidade na sua relação com Deus. Já
a Igreja da Revelação Rápida parece ter sido feita de encomenda para os
fiéis mais apressadinhos. Há ainda muitas outras (ver quadro), quase sempre
pequenas denominações pentecostais dirigidas por líderes leigos, onde o que
vale é a espontaneidade litúrgica e uma boa dose de improvisação.
Mais do que simples tendência, a proliferação das igrejas evangélicas, há
alguns anos, já chama a atenção como fenômeno sociológico. Nos anos 90, o
Instituto Superior de Estudos da Religião (Iser) debruçou-se sobre os
números e chegou a uma conclusão de espantar: só no Grande Rio, cinco novas
igrejas surgiam... por semana! E as coisas só aumentaram de lá para cá.
Números confiáveis não existem, mas levantamentos realizados por entidades
missionárias apontam para a existência de cerca de 150 mil templos e casas
de culto evangélicas no país. “Hoje, há uma média de 1,5 mil pessoas por
igreja no Brasil”, diz o pesquisador Louranço Kraft, do Serviço para a
Evangelização da América Latina (Sepal). Claro, elas concentram-se nos
centros urbanos. Em regiões como a Amazônia ou o interior do Nordeste, a
presença evangélica permanece extremamente rarefeita. Razões para tanto
crescimento não faltam – além do evangelismo ostensivo, responsável por
novas conversões, as igrejas evangélicas costumam receber muitos ex-fiéis de
outras confissões, como o catolicismo e o espiritismo.
Há ainda outro aspecto – a ruptura com antigos dogmas, como restrições
quanto a usos e costumes e normas rígidas de vestuário. “Os evangélicos
aboliram a vida ascética que antes preconizavam”, avalia o doutor em
sociologia Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais – Sociologia do
novo pentecostalismo no Brasil (Edições Loyola). Segundo ele, os crentes,
cada vez mais adaptados à sociedade, conseguem fazer seu discurso penetrar
com mais facilidade, atraindo novos adeptos até mesmo em setores das classes
média e alta, tradicionalmente mais avessos à mensagem do Evangelho.
Bem menos acadêmico, mas igualmente sintomático, é o estudo desenvolvido por
Orlando Corrêa Neves Castor, 17 anos, estudante de tradições e cultos
religiosos. Ele, que mora em Teresópolis (RJ), criou um site sobregrejas com
nomes curiosos (www.igrejologia.hpg.ig.com.br). Evangélico, o rapaz conta
que a idéia de elaborar a página virtual veio depois de ver tantos nomes
diferentes de igrejas. “Comecei o trabalho procurando em listas telefônicas
de vários estados”, conta. “Depois, muitas pessoas se interessaram e
começaram a mandar colaborações para a lista. Alguns nomes adotados são bem
exóticos.”
“Sede mundial” – Segundo Orlando, a maioria das igrejas com este perfil tem
localização restrita, ao contrário das denominações mais antigas e
tradicionais, como Metodista, Quadrangular ou Luterana, cuja abrangência é
nacional. “Noventa por cento delas funcionam em pequenos imóveis alugados,
em bairros pobres”, comenta o estudante. No meio do bolo, há uma
proliferação desenfreada de congregações evangélicas, muitas delas
funcionando sem alvará e à margem de outras exigências legais. “Além disso,
a falta de cultura e informação de seus criadores é patente”, aponta. Como
exemplo, ele cita uma certa Igreja Evangélica Muçulmana Javé É Pai, e outra,
tão bizarra quanto: Igreja Cristã Evangélica Espírita Nacional. “Nos dois
nomes há união de religiões que não se relacionam entre si. Como um
evangélico pode ser muçulmano ou espírita ao mesmo tempo?”, indaga.
Orlando não esconde que o objetivo do bem humorado levantamento que fez é,
também, “criticar abusos praticados em nome da fé das pessoas”. Há pouco
tempo, o jornal carioca Balcão, especializado em classificados de todo tipo
– ali vende-se varas de pesca, violoncelos, apartamentos, coleção de gibis
do Homem-Aranha e tudo o que se possa imaginar –, publicou um anúncio
esquisitíssimo. Anunciava-se a oferta de uma igreja evangélica, equipada com
som e móveis e que tinha “cerca de 200 membros”, que talvez jamais
imaginassem virar objeto de uma transação do gênero. O problema é que fica
muito difícil separar o trigo, ou seja, aqueles crentes sérios cujo objetivo
ao abrir uma igreja é simplesmente atender um chamado divino e fazer a obra
do Senhor, do joio – no caso, os picaretas que vêem a criação de uma
congregação apenas como opção de negócio.


A multiplicação de igrejas só acontece porque, no Brasil, é muito fácil
abri-las. É o que diz Rubens Moraes, 71, pastor da Assembléia de Deus de
Madureira, no Rio. Ele também é contador e trabalha há quase 40 anos na área
de legalização de entidades evangélicas. “Para se abrir uma igreja, não é
necessário muita coisa”, explica. “Junta-se uma diretoria composta por oito
pessoas; depois convoca-se uma reunião para emitir a ata de fundação. A
partir daí, basta elaborar o estatuto e registrá-lo no cartório”, ensina.
Com este registro, é possível solicitar o cartão do Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas, o CNPJ, o que pode ser feito até pela internet.
Segundo Rubens, todo o processo é baratíssimo. “Se o próprio interessado
quiser fazer tudo, vai desembolsar cerca de R$ 250. Caso prefira contratar
um contador, o gasto fica entre 600 e mil reais.” Isso, claro, se o
empreendedor não preferir fazer tudo clandestinamente e atuar ao arrepio da
lei. Especialista no assunto – ele é autor do livro Legislação para igrejas
e entidades sem fins lucrativos, editado pela CPAD –, Rubens Moraes admite
que não há como exercer controle sobre quem resolve criar uma igreja. “A lei
permite a abertura por qualquer pessoa, mas não pode avaliar os interesses e
a seriedade de cada um. Isso abre oportunidades para os aventureiros.” Ele
conta que foi procurado recentemente por uma empresária que decidiu colocar
uma igreja em seu nome. “Ela construiu, com o seu dinheiro, a comunidade.
Apesar de não ser pastora nem nada, ela tem direito de tornar-se presidente
da obra.”
Outra estratégia muito utilizada, até mesmo em busca de legitimidade, é a
inclusão do nome de uma denominação já conhecida. É grande a quantidade de
comunidades independentes que adotam, por exemplo, nomes como “Assembléia de
Deus de tal-tal-tal, ou “Igreja Batista disso-ou-daquilo”, mesmo sem ter
quaisquer vínculos com as convenções batistas ou assembleianas
estabelecidas. “Este tipo de procedimento nos incomoda bastante, inclusive
porque não temos qualquer controle sobre a doutrina ou liturgia praticada
nestas igrejas”, comenta um pastor ligado à Convenção Batista Fluminense
que, para evitar constrangimentos de parte a parte, pediu para não ser
इदेंतिफिकादो
Ele diz que a entidade já teve problemas com isso – segundo o pastor, houve
casos, por exemplo, de fiéis dessas igrejas de linha independente buscarem
algum tipo de satisfação por desvios de conduta de seus líderes. “A marca
‘Igreja Batista’ é respeitada até mesmo fora dos meios evangélicos. Então,
há pessoas que se aproveitam disso e usam o nome de nossa denominação para
passar credibilidade.” Interessante, também, é a megalomania encerrada em
nomes grandiloqüentes, tais como “sede mundial” ou “ministério
internacional”. Às vezes, igrejinhas que possuem um único templo ostentam,
orgulhosas, placas com tais dizeres. Isso quando o nome do mandachuva não
aparece em letras garrafais, às vezes, maiores até do que os nomes “Deus” ou
“Jesus”.
Bacalhau com feijoada – O professor Paulo Donizéti Siepierski, 43 anos,
crente batista de Recife (PE) e membro da Associação Brasileira de História
das Religiões, aponta noutra direção. Para ele, a criatividade dos nomes é
fundamental para o sucesso do empreendimento. “A concorrência no ‘mercado
religioso’ tornou-se bastante acirrada nos últimos anos. Então, a
necessidade de se diferenciar neste ‘mercado’ passou a ser imperativa”,
explica. Paralelamente, salienta o estudioso, ocorreu uma crise de
fidelidade no denominacionalismo. “Uma vez que as pessoas não estão mais
buscando respostas convencionais, como as que as igrejas históricas oferecem
em suas confissões de fé, mas ao contrário, estão atrás de uam espécie de
bricolagem, passou a ser natural que os próprios nomes das novas igrejas
simbolizassem tal possibilidade.”
Irônico, o professor usa como comparação os restaurantes de comida a quilo.
“No restaurante tradicional, você recebe um cardápio com pratos já montados;
no de refeições por quilo, o cliente é quem escolhe a combinação de
alimentos, por mais contraditório que possam parecer. Dá até para misturar
bacalhau com feijoada.” Sipierski vai além: para ele, a sobrevivência da
nova igreja dependerá em grande parte da capacidade em expressar, através de
seu nome, aquilo que ela pensa ser sua vantagem comparativa em relação à
concorrência. “Precisamos entender que as pessoas não estão em busca de uma
doutrina supostamente correta. Hoje, muitos buscam solução para seus
problemas e um lugar onde se sintam bem।”
“Tanta criatividade não é bom sinal”, faz coro o historiador Jaime Francisco
de Moura, 42, de Brazilândia (DF). Católico, ele é autor do livro As
diferenças entre a Igreja Católica e igrejas evangélicas e bate pesado:
“Muitas dessas igrejas com nomes fantásticos e chamativos prejudicam o
cristianismo”, radicaliza. Para Moura – que, como muitos católicos e o
próprio papa, insistem em chamar correntes pentecostais de “seitas” –, o
crescimento destas novas denoninações tende a aumentar. “A Palavra de Deus é
sagrada e não pode estar na boca de qualquer indivíduo. É preciso haver
autoridades competentes para proclamar o Evangelho. Muitos acham que são
iluminados pelo Espírito Santo, mas no fundo são movidos pelo erro e pelo
engano”, reclama. Na opinião do historiador, qualquer pessoa que pretenda
assumir um cargo de dirigente espiritual deveria ter, no mínimo, curso de
teologia ou filosofia. Por mais que seja desejável estabelecer critérios
deste tipo, contudo, não se deve esquecer que a história do cristianismo
está cheia de líderes leigos que fizeram um tremendo trabalho espiritual, a
começar pelos próprios discípulos de Jesus – os quais, segundo seus
contemporâneos, eram homens “iletrados e incultos”, mas foi através deles
que a a fé cristã chegou até nós. Isso sem falar na explosão evangélica
verificada no Brasil na segunda metade do século 20, protagonizada, quase
sempre, por pastores sem qualquer formação teológica. E não é apenas no
protestantismo que o laicato tem destaque. Nas comunidades eclesiais de
base, berço da renovação do catolicismo durante os anos 60 e 70,
destacavam-se os líderes leigos.
Revelação de Deus – Na outra ponta, pastores que dirigem comunidades que
poderiam entrar em qualquer levantamento sobre denominações curiosas,
demonstram não apenas convicção espiritual, como também, muita consciência
de seu papel. Caso do pastor José Basílio dos Reis, 55 anos, responsável
pela Igreja Assembléia dos Primogênitos, de São Paulo. Ele explica que a
denominação surgiu devido a uma revelação divina, e admite que ter um nome
diferente atrai algumas pessoas para a congregação. “Muitos chegam movidos
pela curiosidade, e acabam tendo um encontro com Cristo”, salienta. Contudo,
o pastor exorta que, antes de se filiar a qualquer igreja, é fundamental que
o aspirante a membro observe suas normas, conheça os líderes e, acima de
tudo, peça a orientação do Senhor. “Hoje, há muita gente criando igrejas
apenas para arrecadar dinheiro. Isso é um escândalo”, indigna-se.
Para o pastor Mizael Lima de Souza, presidente da Igreja Universal
Assembléia dos Santos, com sede em São Paulo, mais importante do que o nome
é a valorização do Evangelho e uma conduta justa e transparente que possa
dar exemplo à sociedade. “Quando vamos evangelizar, muita gente pergunta se
nossa igreja é uma mistura da Universal [do Reino de Deus] com a Assembléia
[de Deus], e eu explico que não”, diz ele. O pastor conta que o nome surgiu
de uma revelação divina a uma senhora crente há 45 anos – bem antes,
portanto, do surgimento da Igreja Universal, a do bispo Edir Macedo, fundada
em 1977. “Essa irmã era professora da Escola Bíblica e certo dia foi orar,
pois via que sua igreja não obedecia certos preceitos bíblicos. Então, o
Senhor disse a ela que o seguisse, pois iria usá-la para levantar uma obra à
semelhança da Igreja Primitiva”. Mizael explica que o nome de sua
denoninação é baseado nas passagens bíblicas de Hebreus 12:22 e Salmo 89:5.
“Mas o que caracteriza mesmo a Igreja do Senhor é se ela tem ou não
compromisso com Deus”, conclui. (Colaboraram Marcelo Santos e Marcos
Stefano)

Curiosos e criativos

Algumas igrejas e comunidades evangélicas têm nomes que misturam citações
bíblicas, fervor espiritual e uma boa dose de criatividade. Confira:

Igreja da Água Abençoada
Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
Congregação Anti-Blasfêmias
Igreja Chave do Éden
Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
Igreja Batista Ô Glória!
Congregação Passo para o Futuro
Igreja Explosão da Fé
Igreja Pedra Viva
Comunidade do Coração Reciclado
Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
Cruzada de Emoções
Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
Congregação Plena Paz Amando a Todos
Igreja A Fé de Gideão
Igreja Aceita a Jesus
Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém
Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
Igreja Barco da Salvação
Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo
Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
Comunidade Arqueiros de Cristo
Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Igreja Palma da Mão de Cristo
Igreja Menina dos Olhos de Deus
Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água
Igreja Batista Ponte para o Céu
Igreja Pentecostal do Fogo Azul
Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
Igreja Filho do Varão
Igreja da Oração Eficiente
Igreja da Pomba Branca
Igreja Socorista Evangélica
Igreja ‘A’ de Amor
Cruzada do Poder Pleno e Misterioso
Igreja do Amor Maior que Outra Força
Igreja Dekanthalabassi
Igreja dos Bons Artifícios
Igreja Cristo é Show
Igreja dos Habitantes de Dabir
Igreja ‘Eu Sou a Porta’
Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
Igreja da Bênção Mundial
Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
Igreja Sinais e Prodígios
Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
Igreja do Manto Branco
Igreja Caverna de Adulão
Igreja Este Brasil é Adventista
Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção)
Igreja Evangélica Florzinha de Jesus
Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
Ministério Eis-me Aqui
Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
Igreja Evangélica Facho de Luz
Igreja Batista Renovada Lugar Forte
Igreja Atual dos Últimos Dias
Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
Igreja Evangélica Bola de Neve
Igreja Evangélica Adão é o Homem
Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
Ministério Maravilhas de Deus
Igreja Evangélica Fonte de Milagres
Comunidade Porta das Ovelhas
Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica
Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo
Igreja Evangélica Luz no Escuro
Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim
Igreja Pentecostal Planeta Cristo
Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos
Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta

Luciana Mazzarelli e Carlos Fernandes

Marcos Cristian
marcoscrist...@ibest.com.br
cristian_lo...@hotmail.com